Santa Catarina é reconhecida pela diversidade de sua matriz econômica. Em cada região do estado, diferentes atividades impulsionam a economia local e favorecem a retomada econômica em tempos de pandemia.
Os resultados negativos da economia catarinense já começaram a ficar para trás. O saldo de empregos, negativo entre março e maio, foi positivo em junho e julho. Nesse último mês, superou a marca de 10 mil postos de empregos criados, sendo o 3º maior do Brasil e o líder da região Sul.
Em julho, todas as mesorregiões do estado criaram novas vagas de emprego. Os maiores saldos foram registrados no Vale (3.183 postos de trabalho), no Oeste (2.072) e no Norte (1.717). Já as regiões Sul (1.510), Grande Florianópolis (645) e Serrana (287), tiveram o menor volume de contratações.
As atividades tradicionais da indústria de transformação foram as que mais contribuíram para a geração de empregos no Vale do Itajaí. Em Itajaí, município que liderou o crescimento da região, a fabricação de produtos do pescado criou 188 vagas de emprego. Em Blumenau, as atividades do ramo têxtil foram as que mais contrataram (194).
Já no Oeste, a fabricação de produtos alimentícios gerou o maior volume de contrações na região, principalmente em Chapecó, que somou 139 novos empregos no setor. Quem mostrou maior diversificação foi o Norte do estado, com empresas do ramo de plástico, de materiais elétricos e de construção movimentando o mercado de trabalho da região.
Seguindo o ritmo de recuperação do comércio de Santa Catarina, que teve crescimento de 2,8% nas vendas, a região Sul gerou mais de 700 vagas no setor, destacando-se as cidades de Içara e Criciúma. O comércio também foi um dos protagonistas na retomada dos empregos da Grande Florianópolis, junto com o crescimento da indústria de plásticos, que gerou mais de 100 vagas.
Na serra, a fabricação de produtos de madeira gerou o maior volume de empregos na região (118). Esse foi o segundo mês consecutivo de contratações, após dois meses de saldo negativo na região.
Santa Catarina sempre se destacou positivamente pela diversidade econômica. Todas as regiões conseguem dar dinamicidade às suas economias, seja no agronegócio, moda, setor moveleiro ou até no comércio e turismo. Esta diversidade entre os setores permite que a economia do estado seja mais regular e resiliente que os demais estados.
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